No primeiro governo de Vargas, o ideal difundido era o da modernização do nosso Brasil. Neste momento, década de 30, a educação foi compreendida como um instrumento precioso para conceber tal aspiração. A educação passa a ser, então, um recurso para os projetos futuros do país, vista como uma salvação para os problemas sociais, econômicos ou políticos do país. Sob o prisma das bases educacionais, estava bem discriminada a questão social, como a “educação rural [...] e a formação técnico-profissional de trabalhadores, visando solucionar o problema das agitações urbanas.” como citam Shiroma, Moraes e Evangelista. Destarte, objetivava-se tornar o ensino, por meio da reforma educacional, mais adequado à modernização, adaptando-a.
As autoras ainda alegam que “a estrutura de ensino vigente no Brasil até 1930 nunca pudera se organizar como um sistema nacional integrado”, ou seja, não existiam diretrizes gerais. Trazendo essa questão para a atualidade, referindo-se, ainda, as discussões que tivemos em sala, hoje em dia o sistema educacional também se encontra fragmentado. É certo que são dois momentos distintos, mas olhar para o passado para compreender o nosso momento é interessantíssimo; é se teletransportar para enxergarmos com novos olhos. O fato é que, assim como afirma Saviani, ilustre filósofo brasileiro, no Brasil, até os tempos atuais, ainda é inexistente um sistema educacional de fato.
Em conclusão, respondendo sem desvios a questão levantada, podemos admitir que no estágio em que nosso país se encontrava na década de 30, todos os olhares se voltaram para a modernização do mesmo, não é por menos que a educação não deixou de ser integrada a essa feitura, sendo esta, uma forte “arma”, e INDISPENSÁVEL, de dominação e revolução de um país. Mas essa discussão fica para uma outra hora...