segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Análise do documentário "É o bebê" à luz da teoria de Gesell

Conforme proposto pela professora de Psicologia de Educação, o texto a seguir tem o objetivo de realizar uma breve análise do documentário “É o bebê”, do canal GNT, ressaltando três aspectos que se correlacionam com a teoria de Gesell.

As três características apresentadas no documentário que foram levantadas foram as seguintes:
1.       Interação do bebê com seu meio;
2.       Visão;
3.       Noção espacial.

Isto posto, considerando o primeiro aspecto, a “Interação do bebê com seu meio”, pudemos observar que tal como aponta Gesell, é colocado que o meio pode impulsionar o desenvolvimento do bebê, mas, não é ele quem o define. Como postula o autor d’A criança de 0 a 5 anos, “os fatores ambientais favorecem, infletem e modificam as progressões do desenvolvimento, mas não lhes dão origem”.

Com referência ao segundo item, a Visão, tal como exposto no vídeo, “com três semanas de vida os músculos mais ativos do bebê são os que controlam os olhos”, ou seja, ela é o primeiro instrumento de conhecimento do mundo, após a vida intrauterina. Como Gesell explicita, “Pouco tempo após o nascimento, o bebê começa a olhar para os objetos, muito antes de ser capaz de tocá-los. Olhar é uma reação ativa.”. O pensamento de Gesell harmoniza-se, então, com o que nos é apresentado, revelando-nos que a visão é fundamental para o desenvolvimento da mente, pois, é a partir dela, em princípio, que o bebê explora o mundo, nas palavras de Gesell: “o bebê se assenhoreia do mundo físico com os olhos muito tempo antes de o tomar nas mãos”.

Já com relação ao terceiro aspecto levantado, a Noção espacial, entendemos, com a seguinte colocação “desde nascido têm noção de profundidade, mas não sabe do seu perigo em potencial”, que a percepção do espaço é desenvolvida mais cedo, e com mais facilidade. Gesell declara que “Os conceitos de tempo (duração) são, do ponto de vista do desenvolvimento, mais difíceis do que os conceitos de espaço (grandeza)”, justamente pelo fato de que o tempo é algo mais abstrato, enquanto a noção espacial é concreta.

Apresentado os três aspectos, podemos nos referir, também, que o documentário que nós assistimos é uma amálgama das teorias maturacionistas, perpassando por teóricos como Piaget, Wallon, e também, Gesell, o autor que estudamos neste 3º bimestre.


Destarte, os aspectos levantados, que fazem uma analogia com a teoria de Gesell, foram alguns dos muitos apresentados, dentre eles, podemos citar a questão da busca por rostos durante os primeiros 2 meses e o reconhecimento dos rostos, o reflexo para andar, a imitação como forma de aprendizagem, que por volta dos 4 meses os bebês já diferenciam as linguagens, e o choro como  forma de comunicação.

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