A aceleração da Sociedade NÃO Sustentável está intrinsicamente ligada ao consumismo. No vídeo disponibilizado no fórum 4, verificamos esta problemática a partir de olhos estadunidenses. Como considerado pela Annie Leonard, interlocutora, os Estados Unidos da América são uma “nação de consumidores”. Porém, não é apenas lá que há indícios (indubitavelmente comprovados) de uma sociedade consumidora. O ideal do "consumir para se sentir bem", formulado pouco tempo depois da 2ª Grande Guerra, foi propagado pelo mundo todo. O objetivo? R: Propiciar mais bens de consumo. “Quanto mais, melhor”.
Como sabemos, toda ação tem uma reação, e, reflexo disto nós conseguimos ver com nitidez: “Durante as três últimas décadas usamos 33% dos recursos naturais do planeta, nós cortamos, minamos, perfuramos.” Estamos ficando sem recursos naturais, estamos devorando o planeta! Transformando-o em lixo, pois, 99% do que consumimos, em questão de meses até, vai para o lixo.
Os impactos ambientais vêm crescendo exponencialmente, e hoje, a chamada consciência sustentável, vem tentando ser imposta por gente que pensa sustentavelmente, pessoas que compreendem a seriedade do assunto e propõe novos meios de produção, materiais e matérias alternativas, confrontando a “obsolescência planejada” e a “obsolescência perceptiva”, reciclando, para não usar e jogar fora.
De acordo com Lester Brown, fundador do Worldwatch Institute, uma sociedade sustentável “é aquela que satisfaz as suas necessidades sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas", ou seja, uma sociedade que colabora para o bem mundial, tanto do planeta terra, quanto com a humanidade; sendo, então, uma sociedade que não é cegada pelo egoísmo.
Neste sistema, plenamente em crise, encontramo-nos emergidos num ciclo sem fim de "trabalhar, ver, comprar", sendo tapeados pela mídia e taxados de infelizes, encontrando, superficialmente, saciedade em produtos descartáveis que, em sua grande maioria, não dá para ser reciclado. O verdadeiro custo de todo esse circuito alienado não reflete nos custos, e sim, em nosso planeta, nosso único e querido planeta habitável, que aos poucos vem sendo deteriorado por nós mesmos, sem um pingo de compaixão. Pagamos com recursos (que se esgotam), com aumento de doenças e algumas crianças pagam até com o seu futuro.
“Sustentabilidade”, ainda vamos ouvir falar muito neste termo. Aspiramos, porém, que seja acatado com presteza, e não só apenas ouvido e jogado no lixo, como tudo o que viemos consumindo.
“Sustentabilidade”, ainda vamos ouvir falar muito neste termo. Aspiramos, porém, que seja acatado com presteza, e não só apenas ouvido e jogado no lixo, como tudo o que viemos consumindo.
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