segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Consumo X Sustentabilidade


A aceleração da Sociedade NÃO Sustentável está intrinsicamente ligada ao consumismo. No vídeo disponibilizado no fórum 4, verificamos esta problemática a partir de olhos estadunidenses. Como considerado pela Annie Leonard, interlocutora, os Estados Unidos da América são uma “nação de consumidores”. Porém, não é apenas lá que há indícios (indubitavelmente comprovados) de uma sociedade consumidora. O ideal do "consumir para se sentir bem", formulado pouco tempo depois da 2ª Grande Guerra, foi propagado pelo mundo todo. O objetivo? R: Propiciar mais bens de consumo. “Quanto mais, melhor”.

Como sabemos, toda ação tem uma reação, e, reflexo disto nós conseguimos ver com nitidez: “Durante as três últimas décadas usamos 33% dos recursos naturais do planeta, nós cortamos, minamos, perfuramos.” Estamos ficando sem recursos naturais, estamos devorando o planeta! Transformando-o em lixo, pois, 99% do que consumimos, em questão de meses até, vai para o lixo.

Os impactos ambientais vêm crescendo exponencialmente, e hoje, a chamada consciência sustentável, vem tentando ser imposta por gente que pensa sustentavelmente, pessoas que compreendem a seriedade do assunto e propõe novos meios de produção, materiais e matérias alternativas, confrontando a “obsolescência planejada” e a “obsolescência perceptiva”, reciclando, para não usar e jogar fora. 

De acordo com Lester Brown, fundador do Worldwatch Institute, uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz as suas necessidades sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas", ou seja, uma sociedade que colabora para o bem mundial, tanto do planeta terra, quanto com a humanidade; sendo, então, uma sociedade que não é cegada pelo egoísmo.

Neste sistema, plenamente em crise, encontramo-nos emergidos num ciclo sem fim de "trabalhar, ver, comprar", sendo tapeados pela mídia e taxados de infelizes, encontrando, superficialmente, saciedade em produtos descartáveis que, em sua grande maioria, não dá para ser reciclado. O verdadeiro custo de todo esse circuito alienado não reflete nos custos, e sim, em nosso planeta, nosso único e querido planeta habitável, que aos poucos vem sendo deteriorado por nós mesmos, sem um pingo de compaixão. Pagamos com recursos (que se esgotam), com aumento de doenças e algumas crianças pagam até com o seu futuro.  

“Sustentabilidade”, ainda vamos ouvir falar muito neste termo. Aspiramos, porém, que seja acatado com presteza, e não só apenas ouvido e jogado no lixo, como tudo o que viemos consumindo.  

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