A Pop Art surgiu na Inglaterra em meados dos anos 50,
mas é bem no começo da década de 60, que ela não somente surge nos EUA, mas é
reconhecida como movimento. O ano de 1962, foi de suma importância na “vida”
dessa arte, foi o ano em que ocorreram as primeiras exposições dos artistas
considerados notáveis neste movimento. Foi nesse meio que surgiu: Roy
Lichtenstein e seus cartoons, Andy
Warhol e as reproduções em silkscreen
e o escultor Claes Oldenburg.
É válido ressaltar,
que a Pop Art não foi recebida de braços abertos por todos e que o intuito dos
artistas com as obras Pop, em geral, não eram os mesmos. Não é a toa que
Stephen Farthing cita em seu livro Tudo
Sobre Arte que “A pop arte nunca foi um movimento coerente. Cada artista
tinha seu projeto e suas trajetórias.”. Na Inglaterra, berço da Pop Art, por
exemplo, os artistas demonstraram certo encantamento pelo american way life, mas não podemos ignorar o período pós-guerra
pelo qual perpassavam, pois, estavam olhando para o futuro com certo otimismo
do reerguimento norte-americano.
Quando
falamos em Pop Art a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas, geralmente,
são os quadrinhos, as celebridades da época, colagens, repetições e produtos,
muitos produtos. Essa arte abre um leque gigante no que diz respeito aos seus
conteúdos, mas se une como um todo nas suas características visuais, ou seja, a
estética. Os artistas usavam materiais distintos -como a tinta acrílica,
poliéster, látex- as cores eram fortes, e as técnicas variadas, indo de
colagens à serigrafia. A Arte Pop é considerada uma arte irônica, que “brinca”
com os produtos de massa e o consumismo da sociedade.

Entretanto,
houve um artista, Andy Warhol, um tanto quanto peculiar, que merece nosso
destaque. Não tem como falar em Pop Art, sem citar este artista provocante e
apreciador da fama. “Warhol, em contraste, procurou eliminar de sua obra os
valores artísticos tradicionais. Em seu estúdio de Nova York, provocativamente
batizado de “A Fábrica”, ele se propôs a produzir imagens por meio de processos
impessoais, proclamando que elas não tinham nenhum valor, salvo o monetário no
inflacionado mercado da arte” dizendo ainda que aprendera “a ver a arte
comercial como verdadeira arte e a verdadeira arte como arte comercial.”.
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