Entre
as múltiplas funções do curador de arte, para citar duas, temos: a concepção e montagem de exposições de
arte. Estas duas funções, indissociáveis, acredito que, hoje, sejam as que
estão em voga no mundo da arte, onde se fala de o curador que organiza
exposições. Entretanto, mais do que isso, o curador deve, também, ser um
intelectual, crítico de arte, estar inserido e atualizado na mídia, no mercado
e no âmbito cultural.
Na
concepção da exposição, o curador tem por ofício, pensar, de certa forma, onde
a exposição estará inserida. Seu contexto, conceito, referências, garimpagem de
obras e sua inter-relação. O curador vai pensar no “porquê” e no “para quê” da
existência de tal exposição. Ele deve torná-la instigante, inteligente e
significativa, para que o público tenha contato com as obras escolhidas de uma
maneira diferente e atraente. Essa mediação entre arte e sociedade também é um
importantíssimo papel do curador.
Já
na montagem da exposição, o curador pensará na questão estrutural da exposição.
Adicionando elementos (sejam visuais, auditivos ou até olfativos) que colaborem
para tornar o conceito idealizado em algo real e palpável, de modo que a
estrutura também faça parte da obra final, que além das obras selecionadas,
pode também ser a exposição quando elaborada por um bom curador.
REFERÊNCIAS
Discussão em sala
de aula, 01/04/2016.
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