quarta-feira, 4 de maio de 2016

Incluir, segregar e integrar no contexto educacional.

Primeiramente, acho coerente introduzir a diferenciação dos termos segregar, integrar e incluir, mencionando seus respectivos significados.

Segundo o dicionário Michaelis, segregar é: "Afastar(-se), apartar(-se), isolar(-se), separar (-se)".
Integrar:Tornar(-se) inteiro, completar(-se).
Incluir: Inserir, introduzir, abranger, envolver.

No contexto educacional, os termos supracitados se diferenciam na prática, quando falamos em Educação Inclusiva. Históricamente falando, como pudemos observar e discutir em sala, a educação já foi extremamente segregalista, separando, literamente, os deficientes (hoje: portadores de necessidades educativas especiais) das pessoas "normais" (que não possuem qualquer necessidade educativa especial).

Hoje, o que se busca é a inclusão, ou seja, a inserção destes alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular. Porém, não é uma mera "colocação" do sujeito em sala de aula. Mas sim, toda uma remodelagem para, de fato, este conseguir desenvolver-se dentro deste cenário. Infelizmente, a realidade que se alastra, em geral, à nível brasileiro, é a integração e não uma inclusão como é proposta.

A integração seria inserir este aluno no ensino regular, porém, de alguma maneira segregar sua participação em sala de aula. Não entender entender e reconhecer este indivíduo como um ser que aprende em diferente medida dos outros, e sim, QUE APRENDE, e que necessita de estratégias específicas para caminhar no seu aprendizado. 

É complicado falar de inclusão, pois, existem muitas prós e contras, trazendo a questão para a realidade (social, econômica, política) brasileira. A intenção é boa, mas não se faz educação com boas intenções. O que importa é que na Constituição está declarado o direito à educação, de TODOS. 
Devemos então, fazer acontecer, na medida do possível (e um pouquinho mais se puder). Penso que, como futuros professores, dedicando nossos estudos a entender um pouco mais sobre essas pessoas que chegam até o ensino regular, pois, sabemos que nem todas chegam, já é uma boa iniciativa, para fazermos a diferença e encaminharmos esses sujeitos a profissionais competentes para que, paulatinamente, haja o desenvolvimento da aprendizagem destes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário